Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(5): 241-247, maio 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-464666

RESUMO

OBJETIVO: avaliar a concentração plasmática da proteína C reativa ultra-sensível (PCRus) e a sua correlação com variáveis clínicas, hormonais e metabólicas em pacientes portadoras da síndrome do ovário policístico (SOP). Métodos: estudo transversal, que incluiu 46 pacientes portadoras de síndrome do ovário policístico, diagnosticadas segundo os critérios de Rotterdam (2003), e 44 pacientes controle, que foram submetidas a dosagem da PCRus. O índice de massa corporal (IMC), a idade, a circunferência abdominal e os níveis de insulina de jejum, de testosterona, do HOMA-IR (homeostasis model assessment-insulin resistance) e do colesterol total, além de frações foram correlacionados aos níveis de PCR, utilizando-se análise de regressão multivariada. RESULTADOS: as portadoras da SOP apresentavam idade, IMC, circunferência abdominal, insulina de jejum, HOMA-IR, colesterol total e lipoproteína de baixa densidade (LDL) em concentrações plasmáticas superiores às do controle. Houve diferença significante nos níveis da PCRus entre o grupo da SOP (2,7±2,17 mg/dL) e o controle (1,6±1,49 mg/dL), p<0,05. Quando os níveis da PCRus foram categorizados em baixo (<1,0 mg/L), médio (1-3,0 mg/L) e elevado (3,0 mg/L) risco cardiovascular, 28,3 por cento das portadoras da SOP apresentaram níveis da PCRus para baixo risco, 34,8 por cento para médio e 37 por cento para elevado risco cardiovascular. A prevalência da síndrome metabólica foi mais elevada entre as portadoras da SOP (30,4 por cento), quando comparadas ao grupo controle (6,8 por cento). Após o ajuste das variáveis de confusão, por um modelo de regressão linear multivariada stepwise, a presença da SOP mostrou efeito independente das outras variáveis sobre os níveis da PCRus. CONCLUSÕES: os níveis da PCRus foram mais elevados nas mulheres portadoras da SOP. A SOP tem efeito independente na determinação dos níveis plasmáticos da PCR.


PURPOSE: to evaluate the ultra-sensitive C-Reactive Protein level (us-CRP) in patients with Polycystic Ovary Syndrome (PCOS), and the correlation of clinical and laboratory parameters with the us-CRP level. Methods: in this cross-sectional study, 46 women with Polycystic Ovary Syndrome, according to the Rotterdam criteria, and 44 control women have been included. Serum was analyzed for C reactive protein (CRP) levels. Body mass index (BMI), age, circumference waist, HOMA-IR, total, low and high density lipoprotein cholesterol, triglycerides, glucose, testosterone and insulin levels were correlated to CRP level through a linear regression model. RESULTS: PCOS patients not only were older and had higher BMI, but their waist circumference, fasting insulin, HOMA-IR, total and LDL cholesterol were also higher, as compared to the women from the control group. A significant difference was observed in the us-CRP level between the PCOS (2.7 mg/dL±2.17) the control (1.6 mg/dL±1.49) groups. When us-CRP levels were categorized as of low (<1.0 mg/L), moderate (1-3.0 mg/L) and high (3.0 mg/L) risk for cardiovascular episodes, only 28.3 percent women with PCOS had us-CRP levels defined as low, 34.8 percent as moderate and 37 percent as high risk. The prevalence of Metabolic Syndrome was higher in the women with PCOS (30.4 percent) than in the women from the control group (6.8 percent). Through a stepwise linear regression model, only waist circumference, presence of metabolic syndrome and age had a confounding effect in the relation between us-CRP and PCOS. After adjustment for confounding factors, PCOS showed an independent effect on us-CRP level. CONCLUSIONS: the us-CRP levels were higher in the PCOS women than in the healthy controls. By a regression model, PCOS showed an independent effect on us-CRP level.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Doenças Cardiovasculares , Síndrome Metabólica , Proteína C-Reativa/metabolismo , Síndrome do Ovário Policístico/complicações
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(1): 10-17, jan. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-447622

RESUMO

OBJETIVO: avaliar a prevalência da síndrome metabólica nas portadoras da síndrome dos ovários policísticos (SOP). MÉTODOS: foram avaliadas 46 mulheres com SOP, segundo os critérios de Rotterdam (2003), e 44 mulheres saudáveis, com ciclos menstruais regulares, ausência de hiperandrogenismo clínico ou laboratorial e de microcistos ovarianos ao ultra-som pélvico (grupo controle). Para o diagnóstico da síndrome metabólica foram considerados os critérios do National Cholesterol Education Program (NCEP, 2002) e da International Diabetes Federation (IDF, 2005). RESULTADOS: a prevalência da síndrome metabólica foi de 30,4 por cento nas portadoras da SOP e de 6,8 por cento no grupo controle, segundo critérios do NCEP, e de 32,6 e 9,1 por cento nas pacientes com SOP e controles, respectivamente, segundo os critérios da IDF. A diferença entre estas proporções foi estatisticamente significante (p=0,004), independente do critério utilizado, do IMC e da idade. Ao analisarmos cada componente individual da síndrome metabólica, observamos que a anormalidade metabólica mais freqüente nas portadoras da SOP foi o HDL colesterol abaixo de 50 mg/dL, ocorrendo em 52,2 por cento dos casos. As prevalências da glicemia de jejum superior a 110 mg/dL (4,3 por cento), circunferência abdominal >88 cm (47,8 por cento), e pressão arterial >130/85 mmHg (28,2 por cento) foram significativamente maior nas portadoras da SOP. CONCLUSÕES: a síndrome metabólica é significativamente mais freqüente nas pacientes com SOP que na população geral, independente da idade e do IMC, o que pode significar um maior risco cardiovascular nestas pacientes.


PURPOSE: to evaluate the prevalence of metabolic syndrome in women with polycystic ovary syndrome (PCOS). METHODS: forty six women with PCOS, in accord with Rotterdam criteria (2003), and 44 women with regular menses, without any clinical or laboratorial hyperandrogenism features, and no ultrasonographic ovarian microcysts (control group) were evaluated. For metabolic syndrome, the National Cholesterol Education Program (NCEP, 2002) and the International Diabetes Federation (IDF, 2005) guidelines were considered. RESULTS: the prevalence of metabolic syndrome were 30.4 percent (NCEP) and 32.6 percent (IDF) for the women with PCOS, nearly 4-fold higher than that reported for the control group (p<0.004), which were 6.8 percent (NCEP) and 9.1 percent (IDF). Women with PCOS had persistently higher prevalence rates of the metabolic syndrome, regardless of matched age and body mass index. The most prevalent factor of the metabolic syndrome among the PCOS subjects was low serum HDL cholesterol which was below 50 mg/dl (52.2 percent). Waist circumference above 88 cm (47.8 percent), blood pressure above 130/85 mmHg and fasting glycemia above 110 mg/dl (4.3 percent) were significantly more frequent among women with PCOS than among control women. CONCLUSIONS: the metabolic syndrome is significantly more frequent in women with PCOS, placing them at higher risk for cardiovascular disease.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Hiperandrogenismo , Resistência à Insulina , Síndrome Metabólica , Obesidade , Síndrome do Ovário Policístico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA